PsicoDICAS

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Crises Existenciais: você pode enfrentar seus problemas!


Muitos podem fazer a seguinte pergunta: “O que fazer, então, com essa crise?”

Podemos perceber, em nossos relacionamentos, aquele amigo ou parente que, por vezes, insiste em permanecer num ciclo de repetição e de dependência do processo de crise, como se isso fosse uma forma de vida.

Crise é a palavra que nos leva a pensar numa atitude de mudança. Uma empresa em crise precisa tomar atitudes para pagar contas, aumentar sua produção, ou qualquer outra decisão que ajude a superar aquele tempo. Se fizermos uma comparação, nós podemos funcionar dessa forma diante de uma crise pessoal.

Pergunte-se:

-Quais saídas eu tenho?
-Com quem posso contar?
-Eu fiz uma análise racional dos comportamentos e atitudes que estou tendo diante da vida?
-Coloquei na balança os prós e os contras daquilo que estou fazendo ou deixando de fazer comigo e com as pessoas que me cercam?

-Quando destaco a “análise racional” quero dizer que precisamos fazer uma análise real das situações, sem nossos melindres ou nossas defesas. Acho muito importante ressaltar que, muitas vezes, nos colocamos no papel de vítima das situações, como se não pudéssemos sair delas ou o mundo precisasse mudar para que nós fôssemos felizes.

Um exemplo: estou fazendo um tratamento médico e, por fim, o médico diz que estou curada, que não mais precisarei de remédios. Fico muito chateada com esse profissional, pois não acredito na cura e continuo a desejar os remédios e até mesmo duvido dele. Será que realmente o médico está errado ou nossa necessidade é a atenção que recebíamos enquanto estávamos doentes e agora não a teremos mais (pelo menos nessa área)? O que pode nos causar mais medo nessa fase é que voltaremos a ser “pessoas normais”, que “voltaremos para o mundo” e, por vezes, nos apoiamos numa dependência que nem sempre é sadia, ou seja, uma dependência que faz parte da insegurança e sensação de abandono.

Nossas dependências afetivas são uma grande fonte de crise em nossa existência, mas a vida é feita de períodos de mudança e transformação. Para lidar com isso precisaremos amadurecer nossas emoções, controlar nossos pensamentos e impulsos (muitas vezes, impulsos destrutivos em nossos
relacionamentos), o que pode levar algum tempo.

É um processo que pode provocar certo sofrimento, isso é verdade, porém, a sensação de superar, de vencer, de ultrapassar os limites e de fechar ciclos, certamente, será muito mais benéfica e trará aprendizados valiosos para cada pessoa que resolver fazer essa escolha.
Sempre é tempo de fazer uma revisão de vida, estabelecer metas concretas em busca da resolução das nossas crises, com fé e perseverança.

Deixe seus comentários! Abraço fraterno!
Manuela Melo
psicologia@cancaonova.com
Missionária da Comunidade Canção Nova, formada em Psicologia, com especialização em Logoterapia e MBA em Gestão de Recursos Humanos.
Fonte: http://temasempsicologia.wordpress.com/
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Como lidar com desânimo?


“Não é verdade que o homem, propriamente

e originalmente, aspira a ser feliz? Diria eu que o homem

realmente quer, em derradeira instância, não

é a felicidade em si mesma, mas, antes, um

motivo para ser feliz (Frankl, 1990, p. 11)”.




Você já deve ter ouvido alguém na última semana lhe dizer: “nossa, estou desanimado, não tenho vontade para nada”.

Para avaliarmos as situações que geram desânimo, convido você a perceber quanto consegue ter habilidade para lidar com as dificuldades e as situações delicadas em sua vida. Atribuímos esta capacidade ao que chamamos de resiliência, ou seja, a capacidade de conviver com as situações de vida, superar dificuldades e dar um novo sentido para a vida.


Qual é o sentido da vida? De que forma posso encontrar propósito, realização e satisfação na vida? Consigo construir algo que tenha duração plena?


Muitas pessoas jamais pararam para pensar no sentido da vida e um dia, depois de muitos anos, começam a questionar por que seus relacionamentos não deram certo e por que se sentem tão vazias, mesmo tendo alcançado algum objetivo anteriormente estabelecido. Um jogador de baseball que alcançou sucesso neste esporte foi questionado sobre o que gostaria que lhe tivessem dito quando ainda estava começando a jogar baseball. Ele respondeu: “Eu gostaria que alguém tivesse me dito que quando você chega ao topo, não há nada lá.” Ou seja, muitos propósitos para os quais nos voltamos, não fazem sentido pleno. Vamos atrás de propósitos que nos completam, tais como: sucesso no trabalho, prosperidade, relacionamentos, entretenimento, etc e quando conseguem tudo isto, parece que ainda sentem que nada parecida preencher.


O sentido da vida é descobrir qual é o sentido da mesma, ou seja, descobrir quem somos, de onde viemos e para onde vamos, sobre a procura da felicidade, sobre o amor ao próximo e outros. Sentido da vida é também o progresso material e especialmente espiritual, pois no crescimento individual nestes campos a pessoa se faz e consegue compreender.


Muitas vezes, paramos em situações até mesmo simples, mas damos mais importância do que ela realmente merece, maximizando problemas ou vendo situações que nem sempre são adequadas e nisto acabamos por cair no desânimo.


Nem todos temos uma vida perfeita mas o mais importante é entendermos que por vezes, precisamos parar, nos colocarmos de forma ativa frente as dificuldades, e compreender que a vida se faz a cada momento que superamos as dificuldades. Confiar, aceitar suas capacidades e limitações, aceitar algumas coisas e dar passos na mudança de outras será muito importante neste caminho.



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Como vai a sua autoestima?


Identifique suas qualidades, não só seus limites
 
Cada um de nós possui representações mentais internas das pessoas mais importantes em nossa vida, inclusive de nós mesmos. A autorrepresentação, ou autoimagem, pode ser coerente ou distorcida. Além disso, nós trazemos uma imagem mental do que gostaríamos de ser ou do que pensamos que deveríamos ser; é o ideal de ego. A autoestima é o resultado da correspondência entre a nossa autoimagem e o nosso ideal de ego. Quanto mais achamos que estamos próximos do jeito que gostaríamos de ser, tanto mais teremos a autoestima equilibrada; de forma contrária, quanto mais estivermos frustrados com os nossos próprios objetivos e aspirações, tanto mais a nossa autoestima estará baixa.


A nossa autoimagem exerce uma grande influência em nossa vida, em nosso desempenho profissional e em nosso relacionamento interpessoal. O que pensamos a nosso respeito, a nossa autoimagem ou senso de autovalorização, influencia cada parte de nossa vida.

Aqueles que têm um bom e saudável senso de autovalorização se sentem importantes, acreditam que têm valor e irradiam esperança, alegria e confiança. Ao contrário, uma autoimagem inadequada nos tira a energia e o poder de atenção, necessários para bem nos relacionarmos com os outros; e um bom relacionamento interpessoal é fundamental em tudo o que fazemos. Nosso senso de inadequação nos impossibilita amar e dar atenção aos outros, pois nos leva a nos sentir rejeitados e incompreendidos; temos medo do que possam pensar de nós, não nos sentimos bem em grupos e não nos aceitamos como somos.

Ter uma autoimagem inadequada faz com que nos preocupemos com as opiniões, elogios ou críticas dos outros, como fatores determinantes para a nossa vida. Um senso de autovalorização muito baixo nos torna escravos da opinião dos outros e nos impede de sermos nós mesmos.

Por isso, quero convidar você para fazer um exercício neste momento e olhar para a sua imagem mental: O que você vê em si mesmo? Você está satisfeito com o que vê? Qual a visão que você tem de si mesmo quando se compara com outras pessoas?

Anote cinco pontos fortes e cinco fracos que você observa em si mesmo.

Em qual lista que você levou mais tempo para fazer as anotações? Na dos pontos fortes ou dos fracos?

Precisamos aprender a nos ver como Deus nos vê, a descobrir quem somos, a assumir o nosso valor, que vem do fato de sermos imagem e semelhança de Deus, filhos de Deus, filhos amados de Deus.

São Paulo, na sua Carta aos Romanos (Rom 12,3), nos ensina: “Pela graça que me foi dada, recomendo a cada um de vós: ninguém faça de si uma ideia muito elevada, mas tenha de si uma justa estima, de acordo com o bom senso e conforme a medida da fé que Deus deu a cada um”.

A nossa autoestima precisa ser equilibrada: nem alta, nem baixa, para que saibamos lidar com os nossos limites e fracassos, e para que tenhamos relacionamentos sadios e uma autoimagem correta, sem depreciações nem elevações. Por isso, uma autoestima equilibrada é fundamental para todos nós, filhos de Deus, para que possamos evangelizar, para que sejamos alegres e felizes em toda e qualquer circunstância.

O que fazer então para termos uma autoestima e uma autoimagem positiva e equilibrada?

Comece trabalhando a sua autovalorização, dando-se conta de que você é uma pessoa criada por Deus, imagem e semelhança de Deus, com limites e com qualidades. Você precisa entender que o seu valor não está no que você faz ou tem, está em você, no seu ser pessoa, com tudo o que você é, seu temperamento, seus dons e talentos.

Procure identificar quais são as suas qualidades e não só os seus limites. Aprender a lidar com os nossos limites, entender que ninguém é perfeito, que todos nós temos limitações e qualidades, é fundamental para uma autoestima e uma autoimagem equilibrada. Aprenda a não se cobrar tanto, e a não cobrar do outro também. Aprenda a se aceitar como você é. Nesse processo, aprender com as experiências vividas, com os erros e fracassos é fundamental. De tudo o que vivemos, precisamos tirar um lado positivo, uma aprendizagem, assim, nada passa em vão, tudo tem o seu devido proveito.

Atividades físicas, fazer coisas simples no seu cotidiano que você gosta, ter um tempinho para cuidar de si mesmo, do seu corpo e de sua saúde, também favorecem a autoestima.

Concluindo: para se ter uma autoestima equilibrada o mais importante é termos uma correta autovalorização, sabendo lidar com os nossos limites e fracassos. Como há um bom caminho pela frente a seguir, para trabalharmos em nós mesmos, coloquemo-nos a caminho. O colocar-se a caminho já é uma atitude que faz crescer a autoestima e, aos poucos, dia após dia, num processo que, às vezes, é lento, mas que precisa ser contínuo, vamos atingindo a justa estima de nós mesmos.
 
Manuela Melo

psicologia@cancaonova.com
Missionária da Comunidade Canção Nova, formada em Psicologia, com especialização em Logoterapia e MBA em Gestão de Recursos Humanos.

Fonte: http://cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id&e=11799







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