Saudades de João Paulo II... foi ele quem começou com essa história de “Santos de calça Jeans”, e me ensinou a ser “jovem-jovem”... não como os “jovens-velhos” de hoje. Vamos ver o que ele mesmo disse sobre a necessidade da Igreja:
“PRECISAMOS DE SANTOS sem véu ou batina, de Santos de calça jeans e tênis, de santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos, de santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade, de santos que tenham tempo todo dia para rezar e saibam namorar na pureza e castidade, de santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo. De santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais, de santos que se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo. Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot-dog, que usem jeans, que sejam internautas. Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que tomem um refrigerante ou comam pizza no fim-de-semana com os amigos de santos que gostem de teatro, de música, de dança, de desporto. Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, alegres, companheiros. Precisamos de Santos que estejam no mundo e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos”. (Frases atribuídas a João Paulo II num discurso aos jovens).
Mas o que é mesmo ser santo? Você deve estar pensando: “Xiii... lá vem ele com aquele negócio de falar de Igreja, de perfeição, de ser ‘certinho’, isso e aquilo...”. Bom, se olharmos a definição da palavra “santo”, veremos que significa, entre muitos outros sentidos, ‘aquele que foi separado por Deus’. Em outras palavras, ser santo é ter uma vida voltada pra Deus. Mas isso não quer dizer que para ser santo preciso ser um monge, uma religiosa, alguém contemplativo, parado, um “nerd” em Sagradas Escrituras, ou sei lá o quê... Santidade é viver plenamente aquilo que sou chamado a viver como pessoa. Mas veja bem! Não é viver qualquer coisa de qualquer jeito, quando “me der vontade”...! Você sabe para quê você nasceu? (Perguntinha difícil, hein?) A resposta para essa pergunta é o seu caminho de santidade. E ele passa pela sua vida como está hoje.
Vou ajudar você a responder a essa pergunta: você nasceu para concretizar a vontade de Deus! Deus te criou porque você faz parte dos planos Dele. Ele deseja que você seja “Sinal de Paz” (como diz o Alto Louvor), Sinal da Presença e da Santidade Dele... Você entende que foi criado por Deus, para ser Sinal de Deus, para ser santo como Ele é?
Aí você me diz: “Tá bom, Rodrigo, já entendi: Deus me quer santo... mas como é que eu posso ser santo vivendo essa vida que não é fácil?”. Já ensinava Santa Teresinha que para alguns o caminho de santidade é grande e árduo, mas para outros é pequeno e diário. Santidade não é coisa de “E.T.”, de gente que “vive no mundo da lua”. A Santidade começa quando eu escolho Deus nas pequenas coisas: quando eu escolho o perdão, quando eu escolho amar, quando escolho não ofender e engolir o grito, quando eu escolho dizer ‘não’ ao uso desordenado do meu corpo, ao uso de drogas lícitas ou não, quando digo ‘não’ aos ‘ficas’, ‘pegas’ e a relacionamentos sem amor... Escolhendo essas e outras coisas que nos fazem mais humanos, estaremos escolhendo a vontade de Deus para nós. E santidade é FAZER A VONTADE DE DEUS! Ser Santo é ser humano, mas humano segundo ‘o que Deus pensa de mim’, e não segundo o que eu penso que é ser homem.
Você não precisa deixar de usar calças jeans, tomar um refrigerante, comer um sanduíche, ir a uma festa, sair com os amigos para alcançar a santidade. O que você precisa é ir colocando Deus nessas realidades e ir percebendo: “Estou fazendo a Vontade de Deus nesta festa?”, “Será que esta roupa, este cabelo, pode ferir minha dignidade de filho de Deus?”, “Jesus faria o que eu quero fazer?”, “Como Jesus agiria se estivesse em meu lugar?”. As nossas opções é que definem que caminho queremos seguir.
Usar Jesus como modelo de santidade é permitir que nos tornemos parecidos com Ele no ordinário das nossas vidas. E é por isso que é possível ser santo hoje: porque os valores que Ele tinha são os valores que precisamos ter – amar a Deus, ao próximo, até o fim, com toda a radicalidade e fidelidade à Vontade do Pai, e fazer com que venha a nós o Reino Dele. E, viver estes valores não depende de usarmos calças jeans, moletons, camisetas da moda... Depende de querermos ser filhos de Deus, de verdade: santos no dia-a-dia da nossa vida, com calças Jeans, havaianas, tênis All-Stars, mas optando sempre pela Vontade de Deus em todas as horas da nossa vida.
Rodrigo Rodrigues Ribeiro
Vocacionado Shalom – Missão Senhor do Bonfim / BA
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