terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Homossexualidade não é uma fatalidade

- Afirma o psicólogo holandês, Gerard van Aardweg, que a homossexualidade pode ser tratada e ultrapassada, apoiando as suas afirmações em estudos clínicos. Afirmar que o homossexual não pode mudar é assumir uma atitude fatalista e desencorajadora, produto da falta de investigação séria sobre esta matéria.


Van der Aardweg, num artigo publicado na Studi Cattolici dá conta de experiências bem sucedidas e portanto animadoras, mas silenciadas.


Não é só o cidadão comum que olha para a homossexualidade com preconceitos; infelizmente muitos profissionais afinam pelo mesmo diapasão. Impera neste campo muita ignorância e a culpa é a falta de pessoas competentes que se debrucem a estudar, com seriedade e empenhamento, este assunto.



Essa ignorância tem sido aproveitada para a emancipação dos homossexuais assumidos que pretendem impor coisas como: “a homossexualidade não é mais do que um aspecto normal da sexualidade humana”, ou “o pior problema é a discriminação social que vitima o homossexual”, ou “o homossexual nasce assim”. Esta última afirmação leva à conclusão falsa de que o homossexual não pode nem mudar nem curar. Esta afirmação neutraliza muitas tentativas de mudança e leva a que se inculque cada vez mais nas mentalidades que «o que não tem remédio, remediado está», fazendo aumentar, em flecha os comportamentos anómalos.



As tentativas para descobrir a origem psíquica da homossexualidade já vêm do século passado e foi a psicanálise de Freud que aportou alguns progressos, que não se ficaram a dever às teorias de Freud, mas à convicção de que é nos anos da juventude que devem procurar-se as causas, bem como nas formas de relacionamento do indivíduo com os pais. Já nessa altura se considerava que no homossexual está, na maioria dos casos, implícita uma pessoa bloqueada, com uma sexualidade imatura e desfasada na idade. Se Freud deu uma primeira achega para a compreensão do problema, foram os seus discípulos que foram mais longe. Um deles, Adler, foi o primeiro a estabelecer uma relação entre a homossexualidade e os complexos de inferioridade, face ao próprio sexo e que se manifestam como complexos de falta de virilidade. Estudos posteriores vieram dar razão a Adler, ainda que com algumas divergências. Onde há unanimidade é em considerar a homossexualidade como uma falta de identificação com o próprio sexo, ou seja, como “um problema de identidade sexual”.



As conclusões de Adler levaram a terapias para estimular, no caso do homem a confiança viril em si mesmo, lutando contra a tendência de se alhear das actividades e interesses masculinos. Uma primeira terapia da homossexualidade deve ser procurar que um jovem se identifique, se é rapaz, com o pai, se é rapariga com a mãe, sem adoptar para com o outro: mãe ou pai, respectivamente, uma atitude infantil e pouco amadurecida. O homossexual masculino ou feminino é uma pessoa que não viveu na juventude integrada em grupos do mesmo sexo. Essa pessoas ao sentirem-se inferiorizadas ou excluídas em actividades normais, buscam o afecto de pessoas do mesmo sexo. Está dado o primeiro passo e assim há quem afirme: “dentro do homossexual vive uma pobre criança que se absorve em desejos insatisfeitos”.



As terapias são algo de complexo. O tratamento deve ir ao fundo porque a afectividade desordenada é apenas um aspecto. No homossexual há muita coisa que não chegou a amadurecer e ficou na fase do infantilismo: o egocentrismo, os receios infundados, os sentimentos de inferioridade, as manifestações egoístas na amizade e nas relações sociais, a procura de compensações infantis, a auto-compaixão, o procurar ser vítima e dar à sua vida uma cor de tragédia e sofrimento, etc. Só nos tornamos adultos, homem ou mulher, quando cresce em nós a confiança, quando nos sentimos capazes de assumir responsabilidades. Nesta situação quer o homem, quer a mulher, estão em condições de sentir de modo consciente a atracção pelo outro sexo. Estas tendências que podemos designar por heterossexuais também existem no homossexual, mas são bloqueadas pelos seus complexos. É aí, na luta contra estes complexos, que muitos homossexuais começam a ter desejos de se libertar e pouco a pouco as suas obsessões homossexuais diminuem ou desaparecem e nasce neles a alegria de viver ao mesmo tempo que sentem um bem-estar até aí não experimentado. Uns vão gradualmente e esporadicamente têm comportamentos homossexuais; outros tornam-se completamente heterossexuais, enamoram-se por uma pessoa do outro sexo e constituem uma família normal.



Os homossexuais não precisam, nem querem compaixão, mas compreensão; não querem ser “os coitadinhos” da sociedade. Muitas vezes devem ser confrontados com a fragilidade da sua vontade e uma atitude radical pode ser benéfica. Uma mulher lésbica curou-se radicalmente quando entendeu com clareza o que alguém lhe disse em tom firme: “Continuas a ser uma criança!”. Demorou anos a sua recuperação total, mas o seu processo de cura começou com aquelas palavras. Por razões como esta, a compaixão por eles deve ser banida, como banido deve ser o reconhecimento de que a sua situação é “normal”. Levar um homossexual a resignar-se com a sua situação é o pior que se lhe pode fazer se se quer a sua recuperação.



O caminho da verdadeira recuperação é difícil e por vezes não vai além da abstenção de relações sexuais e consequente melhoria na estabilidade comportamental, mas isso também acontece com outros tratamentos onde não se chega à cura completa, sobretudo nos casos de fobias, neuroses, obsessões, etc. A falta de sucesso total não deve levar à desistência por parte do médico. Há muitas outras situações em que a cura não é completa e nem por isso o médico abandona o paciente – estou a pensar em tantas e tantas doenças chamadas crónicas. Pactuar com a homossexualidade leva a uma progressiva insatisfação, a uma vida profundamente miserável e infeliz, mascarada de uma alegria ruidosa e aparente que bem observada é dramática. Quando vemos nos meios de comunicação social as suas festas, fica-nos uma sensação de angústia por ver aqueles homens ou mulheres prisioneiros da neurose sexual a caminho da sua destruição psíquica que desemboca, por vezes, no desespero.


Discriminar o homossexual ou a lésbica – não, nem por sombra; são seres humanos que não querem compaixão, mas que devem ser respeitados na sua dignidade de pessoas. Querer, porém, conferir-lhes os mesmos direitos, por exemplo em matéria de casamento, de direitos familiares ou de adopção não é aceitável. É muito mais útil fazer-lhes ver que a sua personalidade não está completamente desenvolvida, mas que podem, se quiserem, com vontade firme, chegar à normalidade.

Escrito por Maria Fernanda Barroca


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