Estamos num mundo marcado por muitos avanços científicos e tecnológicos, e o ser humano, enquanto pessoa, tem ficado esquecido. As pessoas nunca têm tempo; mesmo os que não têm grandes responsabilidades sobre suas costas estão sempre entretidos com alguma coisa, todo mundo corre, quase ninguém pára, e as pessoas já não sabem mais ouvir.
Com a imprensa, o rádio, a televisão e agora também a internet, a quantidade de informações descarregadas sobre cada um é alucinante; em toda parte, há muito barulho, todo mundo fala...o ouvido vai ficar calejado. Fala-se muito de coisas que nos cercam e muito pouco do que está dentro do nosso coração. A verdade é que “desaprendemos” a arte de escutar. Se não conseguimos dar ouvidos à pessoa que está perto de nós, que vemos e que tocamos, como poderemos escutar a Deus, cuja voz não impressiona os tímpanos?
Se um homem deixa o barulho e a agitação do mundo e procura no silêncio o seu descanso, Deus se manifesta para ele. O Senhor prefere se mostrar na suavidade da brisa a se mostrar no estardalhaço do trovão.
Na oração, Deus fala, escuta, mas também tem o que dizer a você, a mim, a nós. Deus é o absoluto, quando Ele se manifesta, a melhor oração que podemos fazer é calar. Quando o homem cala, Deus fala.
Assim em nossa oração, devemos fazer tudo o que está ao nosso alcance para nos colocar na presença de Deus, que já estava ali à nossa espera. E quando percebemos que nos aproximamos do Senhor e estamos diante d’Ele, devemos calar porque as palavras já não são necessárias; então podemos contemplar e ser contemplados.
Não temos idéia do quanto Deus nos cura e liberta neste momento de silêncio, quando só o amor transita.
Ninguém mais que Nossa Senhora ouviu a Deus, porque ninguém tanto quanto Ela se calou. Muitos acham que a Virgem Maria não é importante, pois as Sagradas Escrituras mostram que Ela quase não se pronunciou. Não percebem que é justamente aí que reside a importância dela. Quando ninguém deu lugar ao seu Filho para nascer, Ela se calou; entre os doutores e diante da cruz, Ela também se calou. Ela sabia que a vitória que temos sobre o sofrimento está no silêncio. Quem se cala ante o sofrimento guarda só para Deus o perfume desse sacrifício; quem fala, dissipa-o.
Nossa Senhora falou pouco, mas quando abriu a boca a criação estremeceu. João Batista foi um exemplo do que aconteceu com a humanidade.
Que o Espírito Santo nos coloque no coração o desejo de guardar o silêncio sagrado, o mesmo que Maria honrou e guardou – tornando-se a mestra, a educadora de todos os que de longe perceberam a profundidade desse mistério e agora anseiam por penetrá-lo!
Dê-nos, ó Senhor, um anjo para nos guardar neste bom propósito.
(Artigo extraído do livro “Quando só Deus é a resposta”)
Fonte: Márcio Mendes - Cancaonova.com
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