quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Amar, mas na dose certa


O amor real promove, não aprisiona...
O amor é um bem em si mesmo, mas, pode tornar-se prejudicial se o mesmo acontecer de maneira desordenada. Amar é uma possibilidade confiada a todo ser humano. E é certo que todos amam algo na vida: uns amam coisas ruins e destrutivas, outros realidades boas, alguns amam aprisionando, outros tornando livre o ser.
O amor, quando ausente de tempero “na medida certa” angustía e faz sofrer. Todo amor precisa concentrar em si a capacidade de decidir sempre pelo bem, mesmo quando esse não se constituí como a opção mais cômoda e agradável. O amor maduro compreende que é preciso se doar aos poucos, pois afeto em excesso sufoca e não atraí sobre si o devido respeito. Para amar bem é preciso começar em si. Quem não se respeita e não tem sensibilidade para compreender os próprios limites, não poderá respeitar e compreender o outro. Quem não respeita o espaço de seus sagrados silêncios, confiando-os a outros, terá demasiada dificuldade para definir sua própria identidade.
O amor, para ser leal, precisa respeitar os limites que compreendem os espaços onde o coração descansa sem se conceituar. O amor só é concreto quando antes de nos doarmos aos outros, conseguimos compreender e definir claramente nossa própria identidade. Quem abre mão do que é para agradar a outros vive em profunda “alienação”. Quem não se assume em sua singularidade, naquilo que gosta e que não gosta, não poderá amar com qualidade. Aquele que se desprende da própria dignidade e personalidade, vive toda a vida “representando para ser aceito”. Só podemos ser amados sinceramente quando assumimos, e somos assumidos integralmente em nossa verdade, naquilo que realmente somos. Amor sem pessoalidade, sem respeitar e ser respeitado, é um amor destemperado. Amar, sem tornar o outro cada vez mais livre, é uma maneira de camuflar um egoísmo que busca se afirmar a custa de um outro coração.
O amor real promove, não aprisiona.
O amor se faz perceber em uma relação, onde, cada vez mais, nos tornamos abertos a outras pessoas e não fechados naqueles que amamos. O perfeito amor nos lança para frente, para o relacionamento com outras pessoas, e não nos reduz em nossa capacidade relacional. Nas paginas do nosso coração o conceito de amor não pode se confundir com o de posse... pois, a liberdade é pressuposto essencial na relação onde o amor resolve fazer sua morada. O amor fechado está destemperado, e com certeza ocasionará diversos dissabores. Amar da maneira certa dá trabalho, mais, com certeza “vale a pena”. Quando o ser ama realiza o que é, realizando-se enquanto ser. Amar com têmpero e na dose certa, faz um bem enorme e dá mais qualidade ao viver.
Precisamos compreender que todos somos capazes de amar e sermos amados. Quando no coração existe disposição, o amor firma seus passos e constrói sua própria estrada, trazendo um novo sabor a todas as coisas. Não tenha medo de trilhar tal caminho, onde perdas ensinam e escolhas formam, e permita que o amor ensine, retirando os excessos, a força de seu dom. 30/10/2007 - 08h00 - Adriano Zandoná - artigos@cancaonova.com

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